Planos de saúde do Brasil têm observado um crescimento acentuado de usuários adultos de meia-idade e de idosos, enquanto o número de beneficiários infantis vêm diminuindo. O movimento, que segue o envelhecimento da população brasileira, consta num levantamento inédito produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
A análise identificou que, na comparação com maio de 2024, o último ano registrou um acréscimo de 142 mil beneficiários com 65 anos ou mais nos planos de saúde do país. Ao mesmo tempo, no mesmo período, houve queda de 99 mil vínculos entre aqueles que têm entre zero e quatro anos.
As faixas etárias que mais cresceram, observado o mesmo recorte de tempo, foram as de 45 a 49 anos (+7%; +274,9 mil vínculos); 60 a 64 anos (+2,7%; +59,3 mil); 75 a 79 anos (+4,3%; +43,9 mil) e 80 anos ou mais (+2,9%; +40,1 mil).
Na contramão, houve queda entre crianças de até um ano (-4,2%; -23,7 mil vínculos), e de um a quatro anos (-2,8%, -75,7 mil).
Para o IESS, o movimento reflete a transformação demográfica do Brasil e acontece graças a adesões de novos beneficiários (adultos e idosos) e à migração etária dos usuários dentro das carteiras.
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