Cerca de 86% das ações judiciais em 1ª instância envolvendo reembolso de tratamentos têm decisões desfavoráveis aos planos de saúde. Já em 2º grau, a taxa de derrota das operadoras fica em torno de 80% É o que mostra estudo inédito realizado pela Terranova, consultoria estatística especializada em jurimetria, que analisou processos julgados no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo entre 2018 e 2024.
O estudo também apontou que mesmo com um crescimento de 36% na proporção de novos processos de reembolso no primeiro semestre de 2024, as operadoras de saúde registram, ainda, cerca de 86% de derrotas m 1ª instância.
As maiores taxas de perda ocorrem em ações relacionadas a Neurologia e Psiquiatria, com 92%, e Oncologia e Nefrologia, ambas com 91%. Outras áreas, como Cardiologia/Vascular e Pneumologia, registram uma taxa de derrota de 86%, próximas da média geral verificada no período, como apontado acima. Já especialidades como Gastroenterologia, Oftalmologia, Ortopedia e Ginecologia/Obstetrícia apresentam índices mais baixos, entre 68% e 83%. “Embora a taxa de derrota dos planos de saúde seja superior à média em especialidades como neurologia/psiquiatria, oncologia e nefrologia, os dados mostram que os planos de saúde frequentemente perdem ações de pedido de reembolso independentemente da área médica envolvida
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