Pequenas empresas, grandes impactos na saúde corporativa

Quando pensamos em saúde corporativa, é comum associarmos esse investimento a grandes companhias. No entanto, a verdadeira revolução silenciosa vem ocorrendo entre as pequenas e médias empresas (PMEs), que têm assumido um papel cada vez mais relevante na promoção de saúde preventiva no ambiente de trabalho. Ao oferecer planos de saúde aos seus colaboradores — o terceiro maior desejo da população brasileira, atrás apenas da casa própria e da educação, segundo pesquisa do Instituto Vox Populi/IESS, essas empresas mostram que tamanho não limita impacto, além de ser uma estratégia de mercado para atração e retenção de talentos.

Das mais de 21 milhões de empresas ativas no Brasil, quase 94% são micro ou pequenas, conforme a base nacional do CNPJ. Apenas nos três primeiros meses de 2025, mais de 1,4 milhão de novos CNPJs foram abertos, segundo o Sebrae. As PMEs respondem por quase 30% do PIB brasileiro, e têm contribuição que varia de 60% a 80% na geração de empregos em carteira assinada no nosso país, segundo dados do Ministério do Trabalho nos últimos anos.

Cada vez mais, a oferta de plano de saúde deixa de ser vista como custo e passa a ser compreendida como investimento estratégico entre os pequenos negócios. Esse investimento se reverte em benefícios tangíveis, como redução de afastamentos, menos gastos com tratamentos emergenciais e, sobretudo, um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. A Bradesco Saúde testemunha isso de perto: apenas no primeiro trimestre de 2025, registramos crescimento de 7,3% na base de beneficiários dos produtos SPG (Seguro Para Pequenos Grupos) no estado do Rio de Janeiro em relação ao mesmo período de 2024.

Esse cenário também encontra paralelo em outras economias. Na Alemanha, por exemplo, mais de 60% das PMEs oferecem benefícios de saúde ocupacional estruturados, segundo o Institute for Employment Research (IAB). Já no Reino Unido, políticas públicas incentivam pequenas empresas a adotarem programas de bem-estar por meio de deduções fiscais – e os resultados incluem maior produtividade e menor rotatividade. Uma pesquisa de 2024, da Intuit QuickBooks e Allstate Health Solutions (EUA), mostra que 2/3 dos funcionários veem benefícios de saúde como fator crucial no emprego; 78% mudariam se fossem ruins, e mais de 90% ligam satisfação e produtividade a eles. O Brasil começa a trilhar esse mesmo caminho, e o protagonismo das PMEs nesse contexto é essencial.

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