A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, nesta sexta-feira (5/12) a incorporação da prostatectomia radical assistida por robô ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. O procedimento torna-se a primeira cirurgia robótica com cobertura obrigatória pelos planos de saúde do país.
A decisão segue a recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que foi publicada em outubro de 2025 e passará a valer em 180 dias, prazo necessário para adaptação dos serviços e garantia de segurança assistencial.
Segundo o presidente da ANS, Wadih Damous, a medida representa “um passo importante na modernização da saúde suplementar, ampliando o acesso a tecnologias que oferecem melhores resultados clínicos e mais qualidade de vida aos pacientes”. Ele ressaltou ainda que a incorporação reforça o compromisso da Agência com a atualização contínua do Rol e a integração com as políticas públicas de saúde.
A diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Lenise Secchin, ressaltou que a atualização exige preparação adequada do setor. “A efetividade da medida depende de uma implementação estruturada. Nosso foco é orientar o setor para que a incorporação da tecnologia ocorra com segurança, qualidade assistencial e condições adequadas de oferta aos beneficiários”, afirmou.
A prostatectomia robótica é o método cirúrgico mais avançado para o tratamento do câncer de próstata. A tecnologia permite maior precisão durante o procedimento, reduz sangramentos, diminui o tempo de internação e melhora os resultados funcionais em comparação com as técnicas tradicionais.
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