Modelo populacional + valor redefine incentivos e prioriza saúde, não doença 

Deixar de lucrar com a doença para ganhar com a saúde. Essa é a lógica que sustenta o modelo populacional + valor, ou capitation + valor, que começa a ganhar força no Brasil. Diferente do fee-for-service, em que prestadores são remunerados pelo volume de procedimentos, a capitação estabelece um orçamento fixo por paciente para o cuidado de uma população definida — mas com a exigência de alcançar desfechos clínicos mínimos. 

O arranjo cria um alinhamento inédito entre fonte pagadora, prestador e paciente: só há ganho real quando a saúde é preservada. Desperdícios e fraudes deixam de ser estimulados, e a sustentabilidade do sistema passa a depender da prevenção, do cuidado oportuno e da coordenação assistencial. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 40% dos gastos em saúde no mundo são desperdiçados por ineficiências. No Brasil, o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) calcula perdas de R$ 28 bilhões anuais apenas na saúde suplementar, enquanto o Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que até 30% dos recursos do SUS se perdem em má gestão e políticas ineficazes. 

O tema foi discutido no 2º Congresso Latino-Americano de Valor em Saúde (CLAVS). Realizado em agosto, no Rio de Janeiro, o evento reuniu especialistas do Brasil e do exterior discutiram como ampliar a adoção de modelos de saúde baseada em valor. 

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