Enquanto o setor de saúde suplementar mostra sinais de recuperação, as operadoras de autogestão, modelo em que a própria empresa administra o plano de saúde, seguem registrando prejuízos. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a situação econômico-financeira deste segmento ainda gera preocupação.
Segundo informações do Valor Econômico, nos primeiros seis meses de 2025 essas operadoras registraram um prejuízo operacional de R$ 1,2 bilhão, alta de 9% em relação ao mesmo período de 2024. Apesar disso, o resultado líquido foi positivo: lucro de R$ 881,6 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 741 milhões registrado no ano anterior.
Ainda de acordo com o Valor Econômico, o desempenho da modalidade apresenta influência da Cabesp, operadora de planos de saúde dos funcionários do antigo Banespa, que apurou prejuízo operacional de R$ 276,5 milhões no semestre.
Fonte: CQCS