Aprovado pelo Senado nesta semana, Wadih Damous assume a presidência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) prometendo mudar o tom da regulação no setor. Nos últimos dias como secretário nacional do Consumidor, Damous disse apostar em um “choque de transparência” como marca de sua gestão, defendendo acesso público e linguagem clara nas informações das operadoras.
Amigo de Lula, de quem foi advogado, disse não ver problema em não ser do setor de saúde, e prometeu zelar pela saúde das empresas, mas disse haver um DNA de cuidado com o consumidor na origem da agência.
Damous disse haver problemas nos chamados “planos populares”, que considera insustentáveis e potencialmente prejudiciais ao SUS. Disse ser refratário à revisão técnica de reajustes — aceitando apenas em casos extremos e com condicionantes, como a obrigatoriedade de ofertar planos individuais. Reconheceu ainda os abusos nos cancelamentos de contratos coletivos, que hoje atingem famílias com idosos e pessoas autistas, e sugeriu que o Congresso deveria assumir sua responsabilidade regulatória.
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