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Hipoacusia: Especialista comenta sobre a perda auditiva

Doença pode trazer perda total ou significativa da capacidade de audição

Dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, apontam que 5% da população brasileira é composta de pessoas que têm alguma deficiência auditiva. Mais de 10 milhões de cidadãos apresentam perda de audição e 2,7 milhões têm surdez profunda. 

De acordo com Dr. Celso G. S. Savioli, otorrinolaringologista do São Cristóvão Saúde e especialista em cirurgia nasossinusal e rinologia funcional, hipoacusia é o nome de quem está ouvindo menos do que as outras pessoas, não importando o grau de dificuldade de audição. Pode ser unilateral, isto é, quando atinge somente um dos ouvidos, ou bilateral, quando ocorre em ambos. Também pode ser temporária; porém, somente um profissional consegue avaliar cada caso. Dentre as causas mais comuns, estão:

  • Acúmulo de cera;
  • Envelhecimento;
  • Infecções bacterianas ou virais que afetam a região;
  • Doenças como otite, meningite ou diabetes, entre outras;
  • Infecções adquiridas na gravidez;
  • Exposição prolongada a ruídos altos;
  • Traumas acústicos ou cranianos.

O diagnóstico é feito por meio do exame de audiometria: “Existem causas que podem ter tratamento clínico ou cirúrgico e existem casos que não há tratamento específico. Quando o nível de perda auditiva é maior, é indicado correção com aparelhos auditivos”, aponta o médico.

Essa lesão pode ser bem significativa na idade adulta, principalmente entre os idosos, uma vez que pode levar à demência se não detectada. De acordo com Dr. Celso, é possível ainda que a perda auditiva evolua e chegue a um nível de surdez completa, mas isso depende de alguns fatores, como a causa, a genética pessoal, a idade do indivíduo e se há doença associada e exposição a ruídos ambientais, dentre outros. 

É comum que muitos indivíduos não percebam que estão ficando surdos e demoram para procurar um médico. Dentre os sintomas de hipoacusia, os mais comuns são:

  • Dificuldade de entender o que as outras pessoas falam;
  • Zumbidos no ouvido;
  • Necessidade de aumentar o volume de aparelhos de som, celular e TV;
  • Incapacidade de identificar a direção do som.

Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que, até 2050, o mundo terá cerca de 1 bilhão de pessoas com deficiência auditiva, sendo também um problema bastante comum no Brasil. Contudo, “há diversos tratamentos disponíveis para eliminar ou, pelo menos, amenizar os seus sintomas”, finaliza o otorrinolaringologista do São Cristóvão Saúde.

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