Tel.: (11) 3337.2604
contato@sindiplanos.org.br
SindiplanosSindiplanosSindiplanosSindiplanos
  • Home
  • Quem somos
    • Palavra do Sindiplanos
  • Associe-se
  • Benefícios
    • Treinamentos
    • Como anunciar
    • Banco de Talentos
    • Agenda de Obrigações
    • Links Úteis
  • Associados
  • Sindiplanos em Ação
    • Conteúdo exclusivo para associados
  • Novidades
  • Parceiros
  • Contato

Idec e operadoras debatem opções para a saúde privada

    Home Novidades Idec e operadoras debatem opções para a saúde privada
    NextPrevious

    Idec e operadoras debatem opções para a saúde privada

    By sindiplanos | Novidades | 0 comment | 27 outubro, 2015 | 0

    Representantes concederam entrevista ao GLOBO:

    1. Como você avalia o sistema de Saúde Suplementar do país?

    Idec – Para começar, não se trata de saúde suplementar, porque suplementaridade pressupõe ir além do SUS. E os planos cobrem menos procedimentos que o sistema público. Temos um descompasso entre os direitos previstos por lei e o que é praticado pelos planos. E temos uma regulamentação que não contempla esses direitos.

    Abramge – O compromisso é com o aperfeiçoamento contínuo dos processos e procedimentos focados na qualidade do atendimento.

    FenaSaúde – O setor é um dos mais importantes na atualidade. Beneficia a sociedade com mais de R$ 100 bilhões ao ano, em pagamentos de internações clínicas e cirúrgicas, terapias de toda ordem, exames, consultas médicas. Mais de 26% da população brasileira são de usuários de planos médicos privados – e mais de 11% são beneficiários de planos exclusivamente odontológicos. Os planos de saúde são responsáveis por aproximadamente 90% do atendimento dos hospitais brasileiros.

    2. Porque o setor gasta tanto dinheiro para atender um volume relativamente pequeno da população (cerca de 25%) e ainda assim tem um nível de insatisfação tão alto e tantas empresas com problemas financeiros? Falta dinheiro ou falta gestão?

    Idec – Não sei se o problema é gestão ou dinheiro. O que ocorre é um mega descumprimento da lei. E a cada hora as operadoras apresentam uma justificativa diferente. É possível equacionar a gestão e os recursos para ofertar um serviço de excelência.

    Abramge – Os números contradizem essa afirmação. De acordo com o último levantamento feito pelo Ibope, em média entre sete e oito beneficiários a cada 10 entrevistados afirmaram estar “satisfeitos ou muito satisfeitos” com o atendimento de seus planos de saúde. Já a Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE apontou, em junho de 2015, que 72,1% dos beneficiários avaliaram o seu plano como “bom ou muito bom”. Pesquisa Datafolha feita a pedido do Conselho Federal de Medicina informou, mês passado, que 66% dos entrevistados estavam “satisfeitas ou muito satisfeitas” com o plano.

    FenaSaúde – Várias estatísticas comparativas indicam que as despesas per capita do SUS são bastante inferiores à média mundial. Do lado privado, obviamente há operadoras com distintos níveis de atendimento, a maioria delas preparada para manter os investimentos e corresponder às necessidades dos beneficiários dos planos. Considerando que o mercado tem mais de 1.200 empresas ativas, há também empresas, que, segundo a ANS, enfrentam problemas de atendimento ou de gestão. Essas são mais suscetíveis à conjuntura econômica e aos desafios impostos ao setor, sejam eles regulatórios, demográficos ou econômicos.

    3. As empresas dizem que gastam muito, os médicos reclamam que recebem pouco e os clientes esperneiam porque pagam caro demais e ninguém fica satisfeito. Quem tem razão?

    Idec – Como entidade de defesa do consumidor entendemos que o principal problema é que os consumidores têm seus direitos violados.

    Abramge – Todos têm a sua razão. As margens das operadoras de saúde estão muito próximas de zero, os beneficiários, principalmente por causa da crise, têm dificuldade para suportar os custos da saúde privada e os médicos acreditam que merecem mais do que recebem, apesar de receberem reajustes de honorários acima da inflação.

    FenaSaúde – É preciso um esforço coletivo – de empresas, clientes, órgão regulador, prestadores de serviço, governo – para reavaliar o modelo de pagamentos pelo ato médico, a prestação de serviços e o uso dos recursos. O consumo nessa área precisa amadurecer, pois há risco de muitas operações não se sustentarem no médio e no longo prazo. O volume de recursos das operadoras e seguradoras é finito e obtido, unicamente, por meio do pagamento das mensalidades por cidadãos e empresas empregadoras. E a capacidade orçamentária de empresas e consumidores é limitada.

    4. Há uma fórmula para resolver essa equação?

    Idec – Do ponto de vista do consumidor, estas soluções devem ser discutidas em um debate franco envolvendo. Um caminho apontado é o maior fortalecimento do SUS, porque ele acaba funcionando como um piso da qualidade da saúde no país. Se ele tem um padrão bom, nivela o atendimento dos planos por cima. Faz com que sejam melhores.

    Abramge – As operadoras têm buscado estruturar e modernizar a gestão de suas empresas, estudado meios de conter a alta dos custos, além de combater o desperdício, incentivar novos modelos de remuneração, a adoção de programas de promoção e prevenção de saúde e estimular o uso racional dos planos de saúde.

    FenaSaúde – São necessários ajustes regulatórios que há muito estamos reverberando, na definição de novas políticas de financiamento do sistema, no estímulo à adoção de novos modelos de remuneração dos prestadores e aos investimentos.

    5. Saúde Suplementar no Brasil é um negócio lucrativo?

    Idec – Acredito que sim, que é lucrativo. Até porque estudos do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) demonstram isso. O mercado é concentrado, os planos são caros, negam bastante procedimentos e são bastante reclamados e judicializados. Isso quer dizer que recebem bastante e não investem o que deveriam. Tem ainda a questão de não ressarcirem o SUS como deveriam, o que consideramos enriquecimento sem causa.

    Abramge – Nos anos 1980 e 1990 as operadoras obtiveram melhores resultados, pois o cenário de inflação propiciava investimentos financeiros. Atualmente as empresas têm sido sufocadas pelo engessamento do reajuste dos planos de saúde – sempre abaixo dos índices da inflação médica, somada à obrigatoriedade de fornecimento de novas tecnologias e procedimentos pela ANS a cada dois anos, sem ter uma contrapartida.

    FenaSaúde – As despesas crescerem em ritmo superior às receitas. Em números absolutos, a despesa total acumulada (despesas assistenciais mais custos administrativos) nos 12 meses terminados em junho de 2015 foi de R$ 139,3 bilhões. A receita de contraprestações somou R$ 138,7 bilhões. O descompasso de receita e despesas é fruto, entre outros fatores, do desperdício de recursos financeiros, de um sistema que incorpora novos tratamentos e novas tecnologias sem uma análise criteriosa de seus custos e benefícios.

    6. Qual sua opinião sobre a a atuação da ANS?

    Idec – A ANS tem muitos avanços a serem feitos, para evitar a influência das operadoras nas agências. Mas há um problema na regulamentação, que permite exclusão de coberturas e imposição de reajustes abusivos.

    Abramge – A agência reguladora cumpre papel importantíssimo e organizou o mercado que nasceu e cresceu sem regulação. Mesmo entendendo o propósito da ANS, divergimos em alguns pontos da regulação que tem, muitas vezes, exigido um grande esforço de adaptação para cumprir suas normas.

    FenaSaúde – A atuação da agência é essencial para o equilíbrio de um sistema complexo como a Saúde Suplementar brasileira. Não cabe à FenaSaúde, entidade que representa 24 empresas, criticar a atuação do órgão. Mas cabe reivindicar que ela olhe para a atividade como um todo – um setor que precisa manter as contas no positivo e fazer investimentos contínuos em qualidade.

    7. Como você vê o futuro do segmento?

    Idec – Se nada mudar, ele vai continuar prejudicando o SUS, por conta dos subsídios públicos que tem, como perdão de multa e renúncia fiscal, que se realmente fossem arrecadados poderiam ir para o SUS.

    Abramge – Com o início da atuação da ANS no ano 2000, mais de 1 mil operadoras fecharam ou foram compradas por outras empresas, processo de consolidação que aparentemente continuará nos próximos anos. As empresas que conseguem, com esforço, se adequar aos impactos da Legislação e da atual crise econômica desenvolverão ainda mais suas operações, pois o cidadão brasileiro reconhece a qualidade dos serviços prestados pelos planos de saúde.

    FenaSaúde – O crescimento do setor de saúde privada responde diretamente ao comportamento da economia, especialmente aos indicadores de emprego, produção das empresas e rendimento médio dos trabalhadores. De todo o modo, acreditamos no crescimento do setor de Saúde Suplementar ao longo dos próximos anos, seguindo a recuperação de indicadores macroeconômicos, geração de emprego e renda. A questão regulatória é fundamental nesse cenário futuro. As empresas esperam que o marco regulatório seja menos engessado, oferecendo às organizações condições e oportunidades para que criem mais produtos, atingindo os diferentes públicos que desejam ter acesso à saúde privada.

    No tags.
    Avatar

    sindiplanos

    More posts by sindiplanos

    Related Post

    • Custos dos planos de saúde triplicarão em 15 anos

      By sindiplanos | 0 comment

      Custos dos planos de saúde triplicarão em 15 anos Projeções a longo prazo costumam preconizar problemas que, no fim, só serão sentidos por gerações futuras e, por isso, costumam ser empurrados com a barriga. NaLeia Mais

    • Entenda as novas regras sobre partos nos planos de saúde

      By sindiplanos | 0 comment

      O Brasil é o país com o maior número de cesáreas do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano passado 55% dos partos realizados aqui foram feitos por meio do procedimento, enquantoLeia Mais

    • Camaracor firma parceria com Qualicorp

      By sindiplanos | 0 comment

      A Câmara dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo, (Camaracor-SP), discutiu sobre seguro saúde e apresentou a parceria com a Qualicorp, durante a edição especial da Tribuna Livre exclusiva para associados, dia 28,Leia Mais

    • ANS destaca o atendimento ao beneficiário da NotreDame Intermédica

      By sindiplanos | 0 comment

      A satisfação dos beneficiários colocou a NotreDame Intermédica na liderança entre as operadoras de planos de saúde de assistência médica com mais de 500 mil vidas nacionais em um dos quatros indicadores que compõem oLeia Mais

    • Migração: Unimed não pode mudar preço ou rede de atendimento

      By sindiplanos | 0 comment

      A Unimed Paulistana e a Central Nacional Unimed foram condenadas, por meio de antecipação de tutela, a fazer a migração do plano de saúde de uma cliente com câncer sem que haja alteração da redeLeia Mais

    • Cai acentuadamente a adesão aos planos de assistência médica no país

      By sindiplanos | 0 comment

      Cai acentuadamente a adesão aos planos de assistência médica no país Dados divulgados pela ANS mostram forte retração no setor, como reflexo da atual conjuntura econômica. Planos odontológicos mantêm curva de expansão  Levantamento da FederaçãoLeia Mais

    • Planos de saúde deverão cobrir novos procedimentos, anuncia ANS

      By sindiplanos | 0 comment

      A Agência Nacional de Saúde Suplementar vai obrigar os planos de saúde a pagar por 21 procedimentos novos. E essas regras começam a valer em janeiro. A lista inclui novos tipos de exames em laboratórios,Leia Mais

    • ANS prorroga prazo de transferência para clientes da Unimed Paulistana

      By sindiplanos | 0 comment

      A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai prorrogar por mais 15 dias o prazo para os clientes da Unimed Paulistana realizarem a portabilidade para planos de sua escolha no sistema Unimed. A prorrogação valeLeia Mais

    Leave a Comment

    Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    NextPrevious

    Posts recentes

    • Feliz 2021!
    • Feliz ano novo
    • Jantar de confraternização da Acoplan 2019 (04.12)
    • Workshop de capacitação em requisitos – segunda turma
    • Workshop de capacitação em requisitos

    Arquivos

    • janeiro 2021
    • janeiro 2020
    • dezembro 2019
    • outubro 2019
    • agosto 2019
    • julho 2019
    • junho 2019
    • maio 2019
    • abril 2019
    • março 2019
    • fevereiro 2019
    • janeiro 2019
    • abril 2016
    • março 2016
    • novembro 2015
    • outubro 2015
    • setembro 2015
    • julho 2015

    Categorias

    • Novidades
    • Sindiplanos em Ação

    SINDIPLANOS

    O SINDICATO DAS EMPRESAS DE COMERCIALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PLANOS DE SAÚDE E ODONTOLÓGICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINDIPLANOS com sede e foro no Município de São Paulo, no Estado de São Paulo, estabelecido na Rua Aurora, 858, 6º andar, conjunto 63, Bairro Santa Efigênia, é na qualidade de entidade sindical de primeiro grau, sem fins lucrativos, constituído por prazo indeterminado, composto por número ilimitado de associados e de duração indeterminada.

    Recent Posts

    • Feliz 2021!

      12 janeiro, 2021
    • Feliz ano novo

      15 janeiro, 2020

    Contatos

    Endereço:
    Rua Sete de Abril, 125 – 2º andar - CJ 209 - São paulo - SP

    Telefones:
    (11) 3337.2604

    E-mail:
    contato@sindiplanos.org.br

    Copyright 2015 Sindiplanos | Todos os direitos reservados - Desenvolvido por
    • Home
    • Quem somos
      • Palavra do Sindiplanos
    • Associe-se
    • Benefícios
      • Treinamentos
      • Como anunciar
      • Banco de Talentos
      • Agenda de Obrigações
      • Links Úteis
    • Associados
    • Sindiplanos em Ação
      • Conteúdo exclusivo para associados
    • Novidades
    • Parceiros
    • Contato
    Sindiplanos